terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Mensagem de ano novo!!

RECEITA DE ANO NOVO(Carlos Drummond de Andrade)

Para você ganhar belíssimo Ano Novo...
Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na Gaveta.
Não precisa chorar de arrependimento pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto da esperança a partir de Janeiro as coisas mudem e seja claridade,recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados,começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo.
Eu sei que não é fácil mas tente,experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.

Um ano repleto de muitas felicidades, muita paz, harmonia e principalmente AMOR, em todos os aspectos e para todos os seres, esse é meu desejo profundo...Vamos continuar aprendendo a cada momento, com cada leitura, situação e ação.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Refugiados do Tibet.


Há 2 meses atrás fiz um retiro num templo tibetano, em Cotia -SP, templo Odsal ling, onde pude me familiarizar com os rituais lindos, os mantras tibetanos, a energia local e das pessoas, foi emocionante e inesquecivel.
Lá vi um rapaz tibetano, muito simpático, brincando com todo mundo, falando um português male má...soube depois que ele é um refugiado do Tibet, que está no Templo há 4 anos, é um artista (pintor do Templo). Sua história é comovente, durante a fuga viu muita gente morrer de frio, teve quase seus braços amputados e perdeu alguns dedos do pé congelados. Sua história me comoveu e consegui ver o quanto sofremos ou ficamos tristes e mal humorados por pouco, se sofressemos um tiquinho do que esse povo sofre ou sofreu, não teríamos ânimo, força e muito menos felicidade. Por isso agradeço a todos os dias pela minha vida.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

AMOR????

Como saber se é amor?
Relacionamento há 1 ano, encontros pouco frequentes porém com uma intensidade fora do comum, não há cobrança, nem compromisso, não acredito que seja o homem da minha vida, mas tudo nele é bom...
Sempre fui muito apegada, ciumenta, até possessiva, com o estudo e leitura sobre budismo, aprendi um pouco sobre a impermanencia e o desapego, coisas dificeis de colocar em prática, enfim...estou na dúvida se consegui um AMOR, com desapego, mas com muito carinho e querer bem ou se isso é só uma muleta pra não ficar sozinha e aceitar alguém mais ausente que presente na minha vida.
Li que amar é fazer o outro feliz, estou sempre de coração aberto, procurando não criar expectativas, as vezes fico bem, as vezes acho que é sofrido demais. Já fiquei sem ele, foi duro no começo, mas depois estava bem, mesmo assim acabei recaindo...Meu medo é me fechar para outras experiências que talvez valha a pena em prol desse suposto amor. Alguém pode ajudar???

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Certezas subjetivas...

Li um texto da Lama Tsering e achei muitíssimo interessante...aqui vai um trecho.

"Você já considerou que sua percepção da vida pode ser totalmente subjetiva?
Como você espera entender alguma coisa sobre uma outra pessoa, a não ser aquilo que você é capaz de entender?
E mesmo assim, nós julgamos as pessoas todos os dias –as pessoas de quem gostamos e as que não gostamos. E nem percebemos que tudo é a percepção de nossa mente sobre a outra pessoa. É nossa aprovação ou desaprovação de acordo com o que nossa mente consegue compreender. Não tem nada de objetivo nesse julgamento. Conseguimos ver a realidade apenas de uma maneira subjetiva e nem nos damos conta.Estamos presos na percepção de nossa mente. Nós só vemos aquilo que conseguimos ver –e não o que é verdade. "

A verdade é muito mais ampla, mas as vezes conseguimos nos achar donos da verdade, que verdade? Só se for a verdade da nossa mente!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

ainda sobre raiva...

Retirado do livro de Thich Nhat Hanh "Ensinamentos Sobre o Amor"

Com compreensão e solidariedade, faço uma reverência para me reconciliar com todos os que me fizeram sofrer. Abro meu coração e envio minha energia de amor e compreensão a todos os que me causaram dor, aos que destruíram grande parte da minha vida e da vida das pessoas que amo. Agora sei que eles passaram por muito sofrimento, e seus corações estão sobrecarregados de mágoa, raiva e ódio. Compreendo que alguém que sofre tanto assim faz sofrer a todos os que estão ao seu redor. Podem ter sido infelizes e nunca terem tido a oportunidade de serem bem cuidados e amados. A vida e a sociedade lhes impuseram muitas privações, foram maltratados e sofreram abusos. Não reberam orientação para viver com plena consciência. Acumularam percepções errôneas sobre mim e sobre nós. Agiram mal conosco e com as pessoas que amamos. Oro para os ancestrais das minha família de sangue e da minha família espiritual e peço que enviem toda energia de amor e proteção para essas pessoas que nos fizeram sofrer, de modo que seu coração receba o néctar do amor e desabroche como uma flor. Oro para que elas consigam se transformar e sentir a alegria de viver, deixando de causar dor a si mesma e a outras pessoas. Vejo como sofrem e não quero nutrir nenhum sentimento de ódio ou raiva em relação a elas. Não desejo que sofram. Envio-lhes minha energia de amor e compreensão e peço a todos os meus ancestrais que as ajudem.

sábado, 14 de novembro de 2009

Eu e minhas indagações...

Engraçado que nunca senti isso antes, mas sinto como se o tempo estivesse escorrendo das minhas mãos, talvez seja por estar no auge dos 30 e tanto...já fiz muita coisa nessa vida, acho que a maioria dos sonhos foram realizados.Estudar fora, casar, morar sozinha, conhecer a Bahia, etc...já não tenho muitos planos em mente, mas a idéia do tempo se esvaindo me assusta, isso porque digo que não tenho medo de morrer...na verdade não tenho medo, a vontade é só poder tomar decisões que me levem a ser mais feliz neste tempo, nesta vida que me resta.
Tenho me sentido confusa demais, meio sem rumo sobre qual decisão tomar na minha relação amorosa.Queria deixar partir, pois não é inteira. Ao mesmo tempo acho dificil ficar sem ele (já tentei, depois de uns 20 dias estava bem) mas não resisti e voltei, mesmo sabendo que nada iria mudar...li um texto do Thay, sobre soltar as vacas e é realmente o que acontece comigo...as vezes soltar as vacas faz com que a gente consiga ser feliz como acha que não conseguiria sem solta-las.
Se eu amo?? Essa pergunto eu mesma me faço todos os dias...as vezes acho que sim...um amor maduro, sem cobranças de ambas as partes, mas as vezes acho que é apego, puro apego.
As vezes me vejo neurótica, correndo atras de tudo que possa me levar a uma dica de que algo está errado, talvez como uma desculpa para terminar, mas depois passa e tudo volta ao normal...acho que sou masoquista. Fuço a internet toda atrás de alguma coisa dele e já vi coisas que me machucam, não dele, mas delas atrás dele e é uma obsessão, um vício quase irresistível...tenho que usar o lema dos anônimos..."só por hoje" não vou fuçar, mas confesso a dificuldade.
Nossa, quanta enrolação...rs. Preciso urgentemente tomar uma decisão...fui...bjs

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Disciplina

Sempre me considerei uma pessoa indisciplinada, que não consegue cumprir certas metas por mim mesma programada, assim, esse texto de Dalai Lama me deixou mais feliz...

Manter a disciplina pessoal não consiste em pensar "não devo fazer isso ou aquilo porque não é permitido" antes, implica refletir sobre as consequencias dos nossos pensamentos e dos nossos atos a curto, médio e longo prazo, a fim de compreendermos que há ações que não podem ser cometidas pois causam sofrimento em nós e nos outros. Essa forma de disciplina assenta no raciocínio e na análise, é mais fácil aplicar do que uma disciplina que só assenta no medo. Assim, a VERDADEIRA DISCIPLINA baseia-se na COMPREENSÃO DAS CONSEQUÊNCIAS DOS NOSSOS ATOS!!!!!!

Raiva...

Compreendi muito com esse pequeno trecho que li.

Reconheça que a infelicidade e confusão da outra pessoa está fazendo com que ele(a) nos faça mal.Como sabemos o que é ser infeliz, podemos até ter simpatia por essa pessoa. Assim, está pessoa se torna objeto de nossa compaixão e não de nossa raiva. Ou seja, a pessoa com raiva é tão triste e infeliz que devemos ter compaixão para com ela...

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Percepções...

Engraçado, que parece que quanto mais eu estudo, medito, tento estar em plena consciência, mas caio nas armadilhas da mente...logo depois de ser traida por mim mesma, li um texto que me fez até rir da situação, pois foi exatamente assim que aconteceu.



Variedade de semente


Nossa consciência armazenadora contém sementes geradas pelas nossas percepções. Cada nome que designamos para um fenômeno , cada palavra que aprendemos, é armazenada como uma semente dentro de nossa consciência. As sementes produzem outras sementes em nós, chamadas "imagens". Quando ouvimos o nome de algo, uma imagem surge em nossa consciência e então tomamos aquela imagem como sendo a realidade. Entretanto, essas imagens podem ser diferentes da atual realidade, podem ser criadas pela nossa imaginação, mas não conseguimos ver a fronteira entre a realidade e as nossas percepções errôneas.

Usamos palavras para apontar alguma coisa - um objeto ou um conceito - mas elas poderão ou não corresponder a "verdade" daquilo que só poderá ser conhecido por meio de uma percepção direta da sua realidade. Na vida cotidiana raramente temos uma percepção direta. Inventamos, imaginamos e criamos percepções com base nas sementes das imagens que temos na nossa consciência armazenadora.

Percepções erradas criam muito sofrimento. temos certeza de que nossas percepções estão corretas e completas, entretanto na maioria das vezes não estão.

È muito fácil confundir nossa imagem mental , ou sinal de alguma coisa , com a sua realidade. O processo de interpretar erroneamente nossas percepções, tomando-as como se fossem realidade, é tão sutil que fica muito difícil saber o que está acontecendo. A maneira de evita-lo é manter a plena consciência. Praticamos meditação para treinar a mente na percepção direta, na percepção correta. Quando meditamos, olhamos nossas percepções em profundidade a fim de descobrir a sua natureza e os elementos que são corretos ou incorretos .

Sem consciência plena, você acreditará que estão corretas as suas percepções baseadas em preconceito que se desenvolveram a partir de sementes de experiências passadas depositadas na sua consciência armazenadora.

Quando temos uma percepção errada e continuamos a mante-la, ferimos a nós mesmos e aos outros. De fato, as pessoas se matam devido ás suas percepções diferentes acerca da mesma realidade.

Existem muitas sementes de percepções erradas na nossa consciência. Mesmo assim, estamos certos de que nossa percepção da realidade está correta. Acreditando que nossas percepções são a realidade, podemos então agir segundo a nossa crença. Isto é muito perigoso. Uma percepção errada pode criar inumeros problemas.De fato, todo nosso sofrimento origina-se de não reconhecermos as coisas como elas são. Deveríamos sempre, humildemente, perguntar a nós mesmos "estou certo?" e depois, dar espaço e tempo para que as nossas percepções fiquem mais profundas, mais claras e mais estáveis.


Thich Nhat Hanh - Transformações na consciência.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Desista da frustração.

Quando nos pegarmos dizendo:"fiz tudo que podia e não deu certo" mais de três vezes sobre uma mesma questão, está na hora de desistir: desconectar-se de sua fonte de frustração.

Desistimos de alguém ou de alguma situação quando tomamos a decisão de não querer mais sermos tocados por ela. Porém, não basta não querer mais.É preciso ir além e não precisar mais ouvir nem mesmo falar sobre algo ou alguém que nos levou a sentir que nossas atitudes são inúteis.

Desistir da frustração não é uma atitude displicente, na qual aparentemente demonstramos fazer pouco caso de algo, mas, por dentro, continuamos a acumular ressentimento. Desistir da frustração é uma escolha que surge do amadurecimento de ter observado e refletido sobre como nos envolvemos continuamente em situações que não queremos mais vivenciar.

Se escutarmos nossos ressentimentos, eles revelarão nossas falsas esperanças: como aguardamos por justiça e reconhecimento de pessoas que continuam a nos prejudicar.

Esperar por reforços positivos, como elogios e agradecimentos daqueles que nos frustram, é uma armadilha que nos faz ficar cada vez mais presos a frustração. Desista dela: dê a si mesmo uma nova chance, uma nova vida. Enquanto carregarmos a pesada carga emocional de nossas frustrações, teremos uma vida insatisfatória.

O segredo está em relacionar-se como o real: estreitar nossos relacionamentos com as pessoas que cumprem o que dizem e afastar-se daquelas que empacam nosso tempo, ou seja, é melhor sermos mais seletivos em nossos relacionamentos: devemos buscar estar com pessoas que sempre encontram um jeito de nos por pra cima, porque têm prazer em nos ver subir. Pois elas vêem na competição uma perda de tempo e acreditam que privilegiar o outro é a melhor poupança para enriquecer sua participação nesse mundo.

Claro que aprendemos a nos defender é necessario, mas também precisamos saber criar vínculos baseados no companheirismo, onde cada um doa a sua energia para o outro, porque sabe que vale a pena somar forças.

Portanto, precisamos mudar o foco: párar de atacar e aprender a fazer junto.Para tanto, basta perceber que já desenvolvemos nossa força:não precisamos mais de situações ou de pessoas que nos desafiem para lembrarmos do quanto somos capazes de suportar.

Só desistiremos do hábito de gerar desafios para mobilizar nossa força interior quando passarmos a usa-la com maior clareza de intenção, isto é, quando decidirmos não mais cultivar parcerias baseadas na dependência e no medo.

Neste sentido, devemos discernir a diferença entre os desafios que estimulam nosso desenvolvimento e aqueles que nos vulnerabilizam e nos tornam cada vez mais defensivos, carentes e frágeis.

Desistimos da frustração quando finalmente concluimos que nosso compromisso com a vida significa sermos capazes de eliminar totalmente aquilo que gera negatividade.


Trecho do livro Mania de Sofrer

autora: Bel Cesar.


terça-feira, 21 de julho de 2009

Essência

Descobri que a nossa essência é ser feliz!
Já nascemos felizes, basta observar os bebês, que riem e dão gargalhadas desde bem novinhos.
O que acontece então com a maioria das pessoas hoje em dia? Muitas pessoas com depressão, pânico, ansiedade, infelicidade.
Só um conselho: olhem um pouco para dentro de si, descansem a mente, desliguem do mundo exterior, permitam fazer algo prazeiroso, sorriam para o dia que nasce, o sol que brilha, a lua e a noite.
A essência da felicidade nasce conosco, mas a perdemos no meio do caminho, ainda há tempo de reencontra-la e cultiva-la para sempre.Tudo o que precisamos está dentro de nós e não fora.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Sobre a interdependência...

Esses dias tenho pensado e vivenciado a interdependência. Tinha uma maneira egoísta de ver as coisas, sempre pensando nas minhas decisões, ações, palavras como tendo somente consequencias para minha pessoa. Refletindo minhas histórias, minhas escolhas, percebi o quanto afetei gente próxima a mim e gente nem tão próxima assim...consequencias essas inimagináveis, tanto boas, quanto ruins. Sendo assim, cheguei a uma conclusão, talvez óbvia para muitos, mas de valia pra mim...Já que as consequencias aos outros é inevitável, vamos tentar agir sempre de coração aberto e com Amor pois só assim, saberemos que qualquer que seja a consequencia, esta será sempre boa e do bem...calcular cada passo para que nós mesmos e as outras pessoas não sofram tanto.

terça-feira, 16 de junho de 2009

As 7 leis espirituais do sucesso

As sete leis espirituais do sucesso
segundo o autor Deepak Chopra.


1ª Lei da Potencialidade Pura
As respostas para concretizar qualquer coisa na vida encontram-se em nosso interior.Aquietar a mente e ouvir a voz do silêncio é a melhor maneira de descobri-las.O que você pode fazer para entrar em contato com essa primeira Lei:Duas vezes por dia, fique em silêncio e apenas seja.Comece o dia dizendo:“Hoje não julgarei nada nem ninguém”.Não criticar significa manter livre a comunicação com sua consciência maior.Observe a inteligência da natureza.Sentir o perfume de uma flor, abraçar uma árvore ou assistir ao pôr do sol pode ajudar a entrar em contato com todas as coisas vivas.As ações descritas acima geram nas células memória que traz desejo de repeti-las dia após dia.Assim o hábito tende a se introduzir espontaneamente.Deepak Chopra explica:” A quietude por si só é o potencial da criatividade. O movimento por si só é sua expressão”.
2ª Lei da Doação
Tudo flui de maneira contínua no Universo, por isso acredite:dar e receber são atitudes exemplares para quem quer garantir a magia das trocas em uma vida abundante.O que você pode fazer para entrar em contato com a segunda Lei:diariamente, procure dar presentes a quem encontrar e veja a energia fluir livre, leve e solta entre os dois pontos.Não importa o quê, mas a intenção.Pode ser uma palavra; uma oração; uma flor; um sorriso.Com isso, incentivará a circulação de energia, trazendo abundância e riquezas para si e para o outro.Esteja sempre aberto para receber algo que lhe deixe feliz;presentes, dinheiro, cumprimentos, orações. agradeça as belezas que a natureza proporciona, como a luz solar; as flores; o barulho do mar; o canto dos pássaros.Ao dar e receber, faça circular as riquezas materiais e imateriais em sua vida.Em silêncio, sempre deseje felicidade e alegria a quem encontrar.Quer alegria? Dê alegria.Quer amor? Dê amor.Procura atenção? Dê atenção.“A mera idéia de dar, de abençoar, de oferecer uma simples oração tem o poder de afetar a vida dos outros”,escreve Chopra.
3ª Lei do Carma ou da Causa e Efeito
Quem semeia vento colhe tempestade.Quem semeia felicidade colhe alegria.Ao escolher um ou outro caminho, você cria o futuro, que começa aqui e agora.Coloque em ação o princípio do carma, ou da causa e efeito, com os seguintes passos:Observe as escolhas que fará e tenha noção delas.Diariamente e a todo momento, leve em conta que preparar para o futuro significa se conscientizar do presente.Procure sempre responder as duas perguntas:“Quais serão as conseqüências desta opção?”e“Essa escolha trará satisfação e felicidade a mim e aos outros afetados por ela?”Oriente-se pelas mensagens manifestadas por seu corpo, principalmente o coração.Sensações de conforto indicam a direção correta.Para Chopra, mesmo atitudes impensadas influenciam a energia ao nosso redor e, por extensão, o futuro.
4ª Lei do Mínimo Esforço
A natureza transcorre como deve ser.Aí reside sua sabedoria.Aceitar os momentos que a vida traz, mesmo os difíceis, é o caminho para transformá-los em benefícios. Coloque em ação o princípio do mínimo esforço com os seguintes passos:Aceite o presente como deve ser, dizendo diariamente:“Hoje aceitarei pessoas, situações circunstâncias e fatos como eles se manifestarem” .E também:“Minha aceitação será total e completa.Verei as coisas como são no momento em que ocorrerem e não como eu gostaria que fossem”.Assuma a responsabilidade por determinado problema, sem culpar algo ou alguém,procure se conscientizar das oportunidades para transformá-lo em benefício.Baixe a guarda. procure flexibilizar seus pontos de vista, permanecendo aberto aos dos outros, mas sem prender a nenhum.Para Chopra, transpor tal conceito para um cotidiano repleto de embates parece uma tarefa complicada.Mas, tendo como referência nosso interior e nosso espírito, a adoção de três posturas-chave pode canalizar a energia e auxiliar a travessia por qualquer dificuldade.
5ª Lei da Intenção de e do Desejo
Quando queremos alguma coisa, não é preciso despender uma força enorme para chegar lá.Ao semearmos com atenção o desejo no Universo, ele se concretiza - mas no tempo certo.Aplique a intenção e o desejo em sua vida com os seguintes passos:Faça uma lista de seus desejos e carregue-a por onde for.Leia-a antes de meditar e dormir, além de quando acordar.Solte os desejos no ventre da criação e confie verdadeiramente na idéia de que serão concretizados.Conscientize- se do momento presente em toda as suas ações e não permita que eventuais obstáculos consumam essa atenção.Com o exercício de aceitar o presente como ele é, o futuro se manifestará como você espera.Para Chopra, tudo tem razão de ser.Desse modo, somos capazes até de transformar em oportunidade os eventuais e verdadeiros obstáculos (não imaginários, que costumam ser a maioria).“Então sereno e inabalável, você segue comprometido com seus sonhos”.Sempre confiante de que quando tiver que ser será.
6ª Lei do Distanciamento
Longe de velhos condicionamentos, vale a pena abrir a alma para a sabedoria do desconhecido e da incerteza.Essa é a formula mágica para acessar a mente criativa do Universo.Aplique o distanciamento em sua vida com os seguintes passos:Dê-se a liberdade de ser o que é.Evite impor-se e forçar soluções para problemas - o que pode criar novos.Exercite o distanciamento.Transforme a incerteza em ingrediente da existência.As soluções tenderão a surgir de maneira espontânea.Parece paradoxal, mas, quanto mais incerto for o caminho, mais seguro você deverá se sentir.Lembre-se de que essa é a trilha da liberdade.Perceba a infinidade de escolhas da vida que a transforma numa aventura divertida, mágica e misteriosa.Segundo Chopra, para conseguir qualquer coisa na natureza, é preciso desistir do apego.“Não descartar o desejo, mas apenas desistir do apego ao resultado”.No dia-a-dia, esse “apenas” pode dar trabalho porque, vira e mexe, nos flagramos querendo mostrar nosso poder ou buscar a aprovação dos outros.Pois saiba que se distanciar é uma atitude muito poderosa.Mesclar este ensinamento com o anterior (a lei da intenção e do desejo) forma o caminho para obter tudo que se deseja.
7ª Lei do Darma ou do Propósito de Vida
Todo mundo tem um talento.E, quando esse dom beneficia os outros, chega-se à exultação do espírito - que é o objetivo supremo na vida. Aplique o darma em sua vida com os seguintes passos:Nutra a divindade que existe em você, prestando atenção ao que anima seu corpo e sua mente.Faça uma lista de seus talentos únicos.Depois, produza outra relação das coisas que adora fazer quando expressa esses talentos.Diga então:“Eu os expresso e os ponho a serviço da humanidade, perco a noção do tempo e crio abundância em minha vida e na dos outros”.Pergunte-se diariamente:“Como posso servir?” e “como posso ajudar?”.As respostas permitirão ajudar seus semelhantes com amor.Para Chopra, assumimos uma forma física para cumprir um intento particular nesta existência.Isso quer dizer que cada um de nós apresenta um talento e uma maneira singular de expressá-lo - algo que a gente pode fazer melhor que todo mundo.Dessa forma, trabalharemos com amor, sem perceber o passar das horas.“É como tecer roupas com fios que vêm do coração”,ensina o poeta Kalil Gilbran.Já parou um pouquinho para pensar nisso?Afinal, sempre existe tempo para revolucionar a vida.
Fonte: http://secretmar.wordpress.com/2008/03/11/as-sete-leis-espirituais-do-sucesso/

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Ode ao gato












Por Artur da Távola
Bichos polêmicos sem o querer, porque sábios, mas inquietantes, talvez por isso.
Nada é mais incômodo que o silencioso bastar-se dos gatos. O só pedir a quem amam. O só amar a quem os merece.
O homem quer o bicho espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverência, obediência. O gato não satisfaz as necessidades doentias do amor. Só as saudáveis.
Lembrei, então, de dizer, dos gatos, o que a observação de alguns anos me deu. Quem sabe, talvez, ocorra o milagre de iluminar um coração a eles fechado? Quem sabe, entendendo-os melhor, estabelece-se um grau de compreensão, uma possibilidade de luz e vida onde há ódio e temor? Quem sabe São Francisco de Assis não está por trás do Mago Merlin, soprando-me o artigo?
Já viu gato amestrado, de chapeuzinho ridículo, obedecendo às ordens de um pilantra que vive às custas dele? Não! Até o bondoso elefante veste saiote e dança a valsa no circo. O leal cachorro no fundo compreende as agruras do dono e faz a gentileza de ganhar a vida por ele. O leão e o tigre se amesquinham na jaula. Gato não. Ele só aceita uma relação de independência e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de arrogante, egoísta, safado, espertalhão ou falso.



"Falso", porque não aceita a nossa falsidade com ele e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e ele o dá se quiser.
O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio, é espelho. O gato é zen. O gato é Tao. Ele conhece o segredo da não-ação que não é inação. Nada pede a quem não o quer. Exigente com quem ama, mas só depois de muito certificar-se. Não pede amor, mas se lhe dá, então ele exige.
Sim, o gato não pede amor. Nem depende dele. Mas, quando o sente, é capaz de amar muito. Discretamente, porém sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano mas se comporta como um lorde inglês.
Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência. Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento.



O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode (ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós). Se há pessoas agressivas em torno ou carregadas de maus fluidos, ele se afasta. Nada diz, não reclama. Afasta-se. Quem não o sabe "ler" pensa que "ele não está ali". Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.
O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluidos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério. O gato é um monge portátil à disposição de quem o saiba perceber.
Monge, sim, refinado, silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas. O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação, quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato!
Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo.
O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo.
Lição de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra. Lição de religiosidade sem ícones.
Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade. Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências.
O gato é uma chance de interiorização e sabedoria posta pelo mistério à disposição do homem.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Amor...










Semana do dia dos namorados, amor no ar, mídia exalando amor por todos os lados...afeta até a mim, que não sou muito ligada em datas. Mas vou falar de um outro tipo de amor, amor a si mesmo...talvez o principal para depois se amar alguém.Difícil? Claro que sim, uma das mais difíceis lições, um dia eu chego lá!






O ideal seria dar a si mesmo tanto amor e sentir tanto amor de Deus a ponto de começar o dia sentindo-se totalmente poderoso e absolutamente amado antes de se deparar com outro ser humano. Idealmente você está tão repleto de amor que pode dar amor aos outros, ainda que os outros não o amem, você pode querer o amor de alguém, mas não precisa desse amor, não se apega ao amor que recebe dos outros. ( trecho do livro Psicologia da Alma - Joshua David Stone)



Quando ama, o amor faz bem a você, não aos outros. O amor em primeiro lugar faz bem aqueles que amam e depois aos que são amados. O amor é um fenômeno tão lindo, se você ama, você usufrui. E quanto mais você ama, mais cativante você fica. Quanto menos você ama, mais você exige que os outros amem, mais você se fecha e se confina em seu ego. Então, não espere, não diga que vai amar quando os outros amarem - isso não importa.
Seja egoísta. O amor é egoísta. Ame as pessoas e isso fará com que você se sinta pleno.
O amor não é um relacionamento, é um estado de ser. Você não está amando, você é amor.
A pessoa norteada pelo amor é aquela que não tem medo do futuro, não tem medo do resultado ou consequência, ela vive aqui e agora. Quem se preocupa é a mente norteada pelo medo.
As pessoas que tem medo são aquelas que tem uma capacidade enorme de amar. O medo é um aspecto negativo do amor. Se não deixarmos o amor fluir ele vira medo. Se deixarmos o amor fluir, o medo desaparece. As pessoas que amam são as únicas que não tem medo. ( Trechos do livro A coragem de amar - OSHO)