sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Olhar...

Me vejo no espelho
observo meus olhos,
eles andam tristes, desiludidos, sem esperanças...
queria acreditar no Amor,
nesse Amor que várias vezes li, ouvi, vi ,
mas nunca senti,
algumas vezes achei que era Amor o que sentia,
mas hoje vejo que não sei Amar,
não aquele Amor de entrega total,
de achar que não vive sem o outro,
de fazer loucuras, viver extasiada.
Admiro quem consegue um Amor assim,
será que um dia hei de conseguir?

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Um texto budista.

Misericórdia verdadeira é usarmos o poder da nossa meditação, preces e atividade para transferir o foco dos seres que sofrem para longe das limitações opressoras da sua mente habitual em direção a uma visão transcendental da natureza búdica inata. Ao final, em um estado aberto desperto e não dualista, reconhecemos a vacuidade das aparências e sabemos que mesmo as mais sólidas substâncias são impermanentes, mutáveis e desprovidas de realidade inerente.
Da mesma forma, reconhecemos que os fenomenos dolorosos, mesmo em suas ramificações físicas e emocionais mais agudas, são em essencia, vazios. Se alguém consegue vivenciar dor e , simutaneamente, sustentar o reconhecimento da natureza ilusória da dor, então pode se libertar de grande sofrimento mental, o que pode tb reduzir o seu sofrimento físico.

Retirado do livro "Comentários sobre Tara Vermelha" de Chagdud Khadro