quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Felicidade.

Esses dias estou tendo a sensação de plena satisfação.
Refletindo bem, nada de grandioso ou especial aconteceu, somente "muitas pequenas coisas"... daí penso na impermanência de tudo, que isso com certeza vai passar tb, como tudo passa!!! E como conseguir que essa felicidade seja duradoura? Acho que sei a resposta. A felicidade precisa ser interna e não advir de coisas externas, ou seja, nada, nem mesmo os elogios, os amigos(as), o namorado(a), trabalho , a família, os inimigos, as confusões,as notícias  e tudo mais, devem interferir nessa felicidade, que deveria  estar acima de tudo.
Mas nossa mente, nossos sentimentos sempre tentam criar "novelinhas" para acabar com a felicidade, esses dias, quantas vezes quase cai na armadilha da minha mente e estraguei essa sensação de bem estar? Inumeras vezes...mas estou conseguindo retomar o foco, por enquanto,pois sei que ela sempre me pega, mais cedo ou mais tarde. A felicidade duradoura ainda estou distante de conseguir, mas um dia quem sabe? Já que meu nome de refúgio quer dizer "grande felicidade", não deve ser a toa...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Impermanência

Concluimos teimosamente e sem questionamento que a permanência garante segurança e a impermanência não. A realização da impermanência é paradoxalmente a única coisa que podemos manter, talvez nosso bem último.

O que pode ser mais imprevisível do que nossos pensamentos e emoções?? Nossa mente é tão vazia, tão impermanente e transitória quanto um sonho.

Existe um modo de aceitar a impermanência e ainda gostar da vida, de uma só vez e ao mesmo tempo, sem apego.

Estamos sempre querendo a felicidade, mas o modo como a perseguimos é tão desastroso e inadequado que tudo o que obtemos é mais sofrimento. Normalmente assumimos que precisamos dominar para ter aquele "algo" que nos garantirá felicidade. E nos perguntamos: como é possível saborear alguma coisa se não podemos possui-la??Quantas vezes o apego é tomado como amor!!! Mesmo quando a relação é boa, o amor é estragado pelo apego, com sua insegurança, possessividade e orgulho; e aí, quando o amor acaba, tudo o que nos resta para exibir dele são lembranças de amor, cicatrizes do apego.
Como então podemos trabalhar para vencer o apego? Apenas percebendo sua natureza impermanente; esa percepção nos liberta da sua garra.
Livro tibetano do viver e do morrer   -  Sogyal rinpoche.